segunda-feira, 11 de julho de 2011

Adios Muchachos...

          Então galera...Chegamos ao fim das nossas postagens!! ='( Sei que todos vão sentir saudades... hahahahahah brincadeira... =) Esperamos que nossos posts tenham ajudado vocês a entender um pouco mais sobre as dietas low carb. Adoramos compartilhar isso com vocês e vamos sentir saudades... =) Até outra hora people!!!! Beijoooooos

sábado, 9 de julho de 2011

Curiosidades...

MITOS

       Hoje em dia existem muitos mitos sobre a alimentação, os quais fazem com que as pessoas acreditem que há maneiras mais simples de se emagrecer. Por isso, iremos desmistificar alguns temas muito abordados pela mídia, bem como assuntos que são passados de geração em geração
                 -  Comer alimentos ricos em carboidratos à noite engorda?
É necessário comer alimentos fonte de carboidrato em todas as refeições, pois como já foi dito anteriormente em outros posts, ele será a nossa principal fonte de energia. É importante sempre observar os acompanhantes do carboidrato, é preferível comer junto com alimentos fonte de fibra, que irão ajudar a manter um índice glicêmico estável, ou então optar por carboidratos que não sejam refinados. Podemos dizer então, que é importante que se coma carboidratos à noite, porém sem excessos, seria recomendado uma sopa, por exemplo.
                            -   Beber líquidos durante as refeições engorda?
É recomendado que se beba um copo de água sem gás durante as refeições, para que este ajude na digestão, bem como no trato intestinal, facilitando alguns processos bioquímicos. Porém se a bebida for outra, como um suco com açúcar, ou uma bebida gaseificada, não serão recomendados seus consumos, já que aumentam o volume do estômago e dificultam o esvaziamento do mesmo, além de competirem com os alimentos da dieta, na digestão.
                             - Vitaminas engordam?
Escutamos muito “O médico me receitou um suplemento de vitaminas, mas não vou tomar porque elas engordam”. Mas as vitaminas são essências ao nosso organismo, pois desenvolvem reações metabólicas especificas e imprescindíveis para o normal funcionamento do organismo. Não são fontes de calorias e pouco contribuem para o aumento da massa corpórea. Quem fornece calorias ao organismo, são os macronutrientes: carboidratos, lipídios e proteínas.
                        -  Podemos comer frutas à vontade?
Não é recomendado consumo de nenhum alimento em excesso, e isso vale também para as frutas. Estas são uma ótima fonte de vitaminas e minerais, porém também em sua composição há açúcares que em grande quantidade podem trazer o ganho de peso.
                           - Comer o dia todo engorda? Fazer jejum emagrece?
O recomendado é que se coma de três em três horas, tendo quatro refeições ao dia: café da manhã, almoço, lanche à tarde e janta, sendo que entre as refeições é possível comer frutas, totalizando quatro porções desta ao dia. O jejum é muito perigoso, pois com a não ingestão de alimentos, ocorre um desequilíbrio bioquímico, que faz com que o organismo fique mais lento, para que não se consuma tanta energia. A perda de peso pelos que jejuam é basicamente a perda de líquido e músculo.


quarta-feira, 6 de julho de 2011

Ingestão de fibras e resposta glicêmica/insulínica

     Alimentos ricos em amido, tem a resposta glicêmica direntamente relacionada à absorção feita pelo intestino. Isso, sem deixar de lado a influência que a estrutura da matriz do alimento pela cristalização do amido e de outros componentes do alimento (exemplos: ácidos orgânicos e fibras dietéticas)
         Atualmente, a recomendação diária da ingestão de fibras é de 25 a 35g. Fibras solúveis tem gerado um interesse considerável por causa do seu efeito moderador da taxa glicêmica pós-prandial, além da sua capacidade de afetar o metabolismo dos carboidratos.
         A β-glucana (componente ativo do farelo de aveia) é um exemplo de fibra solúvel que é formadora de gel e reduz o aumento da glicemia e concentração da insulina (tanto em indivíduos saudáveis, quanto em diabéticos do tipo 2), quando acrescido à uma solução de glicose e/ou misturada a outros alimentos.
            Foi feito um estudo1 com os seguintes indivíduos:
°                                32 voluntários
°                               Saudáveis
°                               Não-fumantes
°                               Médias de 37 anos de idade
°              Média de IMC = 22 kg/m2
Estes foram alimentados da seguinte forma:
°         Ceia à noite: com 2-3 fatias de pão branco
°         Desjejum do dia seguinte: muesli (flocos de milho, frutas secas, flocos de aveia, gérmen de trigo, extrato de malte e sal.

Os indivíduos foram divididos em duas séries. As quais tiveram a mesma dieta, na mesma quantidade. A única diferença é que uma tinha crescido em sua dieta duas doses de β-glucana (3-4g).

A glicemia foi medida pela manhã, em jejum e após cada refeição nos instantes 15 e 125 minutos. A concentração da glicose foi calculada a partir da glicose oxidase.

Resultados:
O grupo que teve adição de muesli na dieta teve quedas significativas na resposta glicêmica e na produção de insulina.

Comentários:
O muesli, contendo a β-glucana da aveia, reduz a glicemia pós-prandial e os níveis de insulina de um desjejum, baseado em alimentos de alto índice glicêmico (pão branco – 50g).
A quantidade de 4g de β-glucana, pode ser um quantidade crítica para manutenção glicêmica em indívíduos saudáveis.
Ao fazer uma revisão de literatura, o que mais se encontra sobre a β-glucana é: seu efeito na resposta glicêmica se dá porque ela afeta o metabolismo de carboidratos, pelo aumento do bolo alimentar no trato gastrointestinal, deixando a digestão mais lenta, e por conseqüência, a absorção dos alimentos (o que afeta um aumento agudo da glicose plasmática).
A fibra na dieta dos indivíduos e sua importância passaram a ser discutidos há cerca de 30 anos, e apesar das limitações desse estudo, vemos que o assunto vem despertando cada vez mais interesse. Além de poder auxiliar na manutenção glicêmica de indivíduos saudáveis, pode ser uma grande ferramenta para o tratamento de doenças como a Diabetes.



1 GRANDFELDT et. al. Muesli with 4g oat beta-glucans lowers glucose and insulin responses after a bread meal in healthy subjects. European journal of clinical nutrition. April 2007.

MIRA, Giane. Redução da glicose pós-prandial e resposta insulínica em indivíduos saudáveis após a ingestão de fibra alimentar. UFPR.  

Postado por: Ana Luiza Campos

domingo, 3 de julho de 2011

Aumento de TG a partir da ingestão de frutose

     A partir do artigo postado no blog de biobio iremos responder a pergunta feita pelo professor Marcelo Hermes. Porque o triglicerídeo pós-prandial aumentou nas pessoas que ingeriram predominantemente frutose e não glicose?
      De acordo com esse artigo e outros pesquisadores, o consumo a longo prazo (mais que duas semanas) de 20% - 25% de frutose suprindo as necessidades energéticas, não aumentou as concentrações de triglicerídeos (TG) em jejum. Porém foi verificado um aumento nessas concentrações quando administrado 15% - 20% de frutose nas necessidades energéticas de um indivíduo durante duas semanas ou mais.
      - Foi demonstrado como a frutose induz a hipertrigliceridemia pós-prandial a partir do DNL (lipogênese “de novo”) hepático.
    - Tem-se ensaiado que o metabolismo da frutose é independente da fosfofrutoquiase, assim, sua captação pelo fígado e seu metabolismo não são limitados pelo estado de energia. Ademais, a frutose pode ativar receptores independentes da insulina que ativam genes envolvidos da DNL.
    - Induzida pelo DNL, o aumento de frutose gera ácidos graxos, que conseqüentemente geram TG hepático. Porém o DNL hepático limita a oxidação de ácidos graxos no fígado a partir da produção de malonil-CoA, o que diminui a quantidade de ácidos graxos que entram na mitocôndria. Assim tem-se o aumento de lipídios hepáticos, os quais estão associados com o aumento da síntese de VLDL e sua secreção, que seria o principal causador do aumento de TG pós-prandial.
     - Também foi identificado que com a diminuição da sensibilidade à insulina e a exposição reduzida à insulina pós-prandial, gerado pelo alto consumo de frutose, causaram uma redução na atividade LPL (uma lipoproteína lípase) pós-prandial.
    - Ainda, há evidências que associam o aumento de TG pós-prandial com condições pró-aterogênicas, que relacionam com remodelações de lipoproteína.
      - Pôde-se dizer também que esse consumo de frutose promove o desenvolvimento de uma síndrome metabólica, na qual se aumenta a adiposidade e a resistência à insulina adiposo, o que eleva os níveis de FFA (ácidos graxos livres).
     - Por último, também se viu que a redução da depuração TG também pôde contribuir para o aumento de TG pós-prandial em indivíduos que consumiram frutose.
    Todos estes podem ser motivos para um aumento de TG pós-prandial para os consumidores da frutose nesse estudo. 

Postado por: Aline Okamura

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Dieta de South Beach

                A dieta de South Beach foi criada pelo cardiologista Dr. Arthur Agatston, e visa a redução de doenças cardíacas a partir de uma alimentação melhor em seus pacientes, sem que estes adquiram cetose. Primeiramente, ele havia tentado conseguir resultados de redução a partir da diminuição de gorduras na dieta do paciente, no entanto não foi observado nenhum resultado, então ele resolveu fazer uma dieta a partir da redução de carboidratos em vez de gorduras, obtendo resultado, não somente na redução de doenças cardíacas, como também na redução de peso. Assim, essa dieta acabou sendo adotada por diversas pessoas com pretensão de emagrecer. Deve-se lembrar de que o Dr. Agatston não pretendia criar uma dieta que reduzisse o consumo de carboidratos ou gorduras e sim, uma dieta que auxiliasse o paciente a entender como ingerir corretamente estes nutrientes.
                A dieta consiste em saber se alimentar melhor, fazendo as melhores escolhas entre carboidratos, lipídios e outros nutrientes. Ela incentiva o usuário a fazer uso de carboidratos que possuam um baixo índice glicêmico (como grãos integrais e vegetais ricos em fibras), já que estes possuem uma liberação de insulina mais gradual. Já os alimentos com alto índice glicêmico (como pão branco, batatas, arroz e outros), possuem uma maior liberação de insulina, e esta acaba por, consequentemente, não dar uma saciedade mais rápida ao organismo e acabam causando uma compulsão maior por carboidratos.
                 A dieta South Beach é constituída de três fases:
- 1ª Fase: Prevê uma duração de duas semanas, e nela se tem a restrição total de carboidratos, visando uma “limpeza” da insulina gerada pelos carboidratos ruins. De resto, tudo pode ser consumido, visando somente a saciedade. Dentre os alimentos que podem ser consumidos nesta fase estão algumas leguminosas, carnes magras, frango sem pele, laticínios (de preferência desnatados), ovos e azeite de oliva. Alguns alimentos que devem ser evitados são massas, arroz, pães, cereais, doces e frutas.
- 2ª Fase: Nesta fase começa a ser liberada a ingestão de alguns carboidratos, sendo preferencialmente os de baixo índice glicêmico (uma medida do grau em que certos alimentos aumentam os níveis de glicose sanguínea), como frutas e grãos integrais. Ela deve durar até se atingir o peso desejado.
- 3ª Fase: Esta fase já deixa de ser uma dieta, pois ela deve ser feita com o que foi aprendido das fases anteriores, devendo ser seguida para a vida inteira. Nela já podem ser ingeridos todos os alimentos, no entanto, se for observado um aumento de peso nesta fase, é recomendado que voltasse à primeira ou à segunda fase da dieta, não sendo recomendado ficar muito tempo nas outras fases, principalmente na primeira, por poder acarretar em uma falta de nutrientes.
                Esta dieta não substitui a visita a um nutricionista e, como outras dietas, é recomendado a supervisão de um.


Postado por: Teresa Dias