segunda-feira, 13 de junho de 2011

A saúde da presidenta Dilma

    Após as eleições presidenciais que ocorreram em 2010 e com a vitória de Dilma Rousseff, a primeira mulher a ser eleita presidente do Brasil, não é de se estranhar que ela esteja sob o foco da mídia. Um assunto que vem sendo bastante discutido pelos diversos meios de comunicação se refere à saúde da então presidenta. Saiu recentemente na revista Época, uma reportagem tratando justamente deste assunto e nós iremos utilizá-la para abordar o tema do nosso blog em cima disso: quais os benefícios e malefícios que a dieta low carb traria à presidenta Dilma?
                Recentemente, Dilma apresentou um quadro de pneumonia e teve que ser tratada com vários medicamentos e se recuperou há pouco tempo. Essa doença só fez chamar ainda mais a atenção da mídia para o estado de saúde geral da presidenta. A prática de uma dieta baseada na ingestão de baixa quantidade de carboidratos pela presidenta poderia trazer alguns benefícios à ela, devido a alguns problemas de saúde que ela apresenta.
                Dilma possui Tireoidite de Hashimoto, cuja causa mais comum é o hipotireoidismo, um distúrbio da glândula tireoide, onde ela não produz adequadamente os hormônios T3 e T4, que regulam o metabolismo energético do corpo e, quando abaixo dos níveis normais, ocasionam menor gasto energético e ganho de peso. Assim, uma dieta low carb ajudaria a presidenta a manter seu peso, pois o motivo principal do aumento de massa ocasionado por esse distúrbio é o acúmulo de mucopolissacarídeos no organismo, provindos dos carboidratos.
                Já se tratando do sistema cardiovascular, constata-se que Dilma possui alguns problemas para manter sua pressão arterial em níveis normais e necessita de remédios vez ou outra para poder regulá-la. Estudos mostram que a ingestão de baixa quantidade de carboidratos pode diminuir a pressão arterial, diminuindo consequentemente os riscos de doenças cardiovasculares e a necessidade do uso de remédios para este fim.
                Como Dilma sofre de diabetes tipo 2 em situações limítrofes e necessita do uso de medicamentos para controlar a taxa de glicose sanguínea, uma dieta low carb, por ser de baixo nível glicêmico, acaba diminuindo a taxa de glicose e insulina circulando na corrente sanguínea, diminuindo também a necessidade do uso de medicamentos por ela. Além disso, ela ajuda a diminuir o peso, o que, no caso de uma pessoa que é pré-diabética, é muito importante.
                Apesar disso, a dieta low carb também pode gerar alguns malefícios para a presidenta. Devido ao uso de tantos medicamentos para o tratamento da pneumonia, seu fígado estava sobrecarregado e a alta ingestão de proteínas, aconselhada na dieta low carb, agravaria essa situação, podendo causar, a longo prazo, insuficiência hepática e renal. Outro fator que deve ser levado em consideração é a deficiência de potássio que a presidenta apresenta.  Pelo fato de a dieta low carb ser bastante restritiva em relação à variedade de alimentos que podem ser ingeridos, as principais fontes desse mineral não seriam consumidas por ela, pois se tratam de frutas e legumes, principalmente, e que são ricos em carboidratos. 

Postado por: Andressa Cristina

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